abril 18, 2008

Ode O

Odeio a chuva que não molha de verdade.
Odeio a chuva que molha demais [e os guardas-chuvas que não protegem nada].
Odeio a mediocridade de personalidades mal-feitas.
Odeio a mediocridade de perfis bem-feitos.
Odeio a má educação no cinema.
Odeio a má educação gratuita e sem explicações.
Odeio as crianças ingratas.
Odeio as crianças pentelhas demais.
Odeio a seriedade superficial.
Odeio a seriedade artificial [uau..rimou!].
Odeio o conhecimento ilusório que alguns mostram.
Odeio o conhecimento profundo que outros gostam de mostrar.
Odeio as poses para fotos.
Odeio as poses para as pessoas.
Odeio a repetição de assuntos.
Odeio a repetição de emoções.
Odeio a dieta imposta.
Odeio a dieta de pensamentos.
Odeio os cabelos a serem arrumados [rsrs].
Odeio os cabelos muito despenteados.
Odeio as filas intermináveis para o ônibus.
Odeio as filas indeterminadas para comer.
Odeio os sorrisos no orkut.
Odeio os sorrisos amarelos na vida real.
Odeio a falta de dinheiro.
Odeio a falta de noção.
Odeio as lágrimas a serem derrubadas.
Odeio as lágrimas já derramadas.
Odeio a prepotência desmedida.
Odeio a prepotência jornalística.
Odeio o dono mordendo o cão.
Odeio o dono dos meus atos.
Odeio as pessoas que falam no cinema.
Odeio as pessoas.

Tanto ódio só pode levar ao amor.

abril 15, 2008

De como veio o título atual...

Onde?Como?Por que? Quem?Lide?!

Não, esse não será um texto jornalísitco. Não, as principais informações não estarão no primeiro parágrafo. Temo dizer que não haverá alguma informação principal.

Um dia já quis ser tudo isso, já quis conquistar o mundo inteiro, já quis saber tudo, jpa quis conhecer todos, já quis ser aquela que anota as coisas num bloquinho. Os desejos mudam, Lacan estava certo de fato, eles se deslocam e se transformam.

O que era antes complicado se simplificou como num passe de mágica, a mágica do hábito (aquele mesmo que faz o monge), as relações se estreitaram, o jogo já começou.

A bola está no campo, quem dormir no ponto perde o ônibus, o metrô e a jogada.

Como se sabe que o que falam é verdadeiro? Mas, no final das contas, faz alguma diferença? A doce mentira e a fiel verdade andam juntas, e criam uma imagem muito boa na minha mente (que mente!).

Tudo é mentira, não quero mais nada disso.

Não quero, não!

Quero?!