novembro 06, 2009
Surreal
outubro 24, 2009
Por que sorriste?
outubro 10, 2009
Relief
setembro 15, 2009
Full Circle
setembro 04, 2009
Hay que endurecer se
agosto 31, 2009
Colours
Que raios?? Que porra é essa? Como assim chamam isso de arte?? Eu faria melhor, me dá um pincel, umas telas e uma tinta, vai!
Será que faria?
Sei que é o blog 'errado' pra falar sobre isso. Porém, cada vez mais chego a conclusão de que a vida imita a arte. As cores que vemos no mundo são, apenas, a imitação das cores que esses pintores, os 'abstratos', colocam em suas telas.
Mentes pragmáticas e fechadas tendem a desgostar de arte abstrata em primeira instância. Isso porque elas não tem, pintadas, exatamente o que representam. Não tem o desenho, muito menos a sugestão de alguma alegoria.
É uma bobeira procurar representação gráfica em todo e cada quadro feito no mundo. É como tentar procurar explicações para todas as músicas e sentido em situações exdrúxulas.
A mente é condicionada a procurar o código, a achar o que este significa. Escanea-se quadros dessa forma, e, quando se percebe que ele não vai "passar mensagem nenhuma", começam a criar nomes pejorativos "esse borrão de tinta", "desenho de criança".
Como esses caras representam o mundo em que viviam, o nosso mundo? Cores, texturas, materiais, mistura de tons. Afinal, o mundo não seria isso? Será que vale a pena tentar achar o sentido por trás de cada ato, palavra ou desenho? Será que, por uns instantes, não é melhor admirar, apenas admirar?
É o medo que faz com que os 'desentendidos' não gostem. O medo de admirar apenas porque é bonito, apenas porque tem cor.Gostar apenas.
Nada é para sempre. Cada quadro é um retrato de um momento [sublime ou não] que passou e nunca mais voltará. Uma ideia que passou pela cabeça, um sentimento que chegou às mãos, e aos pincéis e às telas.
Nuances. Os sensíveis enxergam nuances ao lidar com qualquer situação, enxergam transições e transformações pequenas. Como o fato do verde quando colocado do lado do vermelho, mostra mais cada uma dessas cores. Ou, como o céu durante o entardecer fica com, pelo menos, 3 tons de vermelho-alaranjado.
É, nem todos sabem observar. Ou melhor, nem todos querem observar. É, realmente, mais fácil viver num mundo de forma e conteúdo que num mundo de formato e preenchimento.
agosto 24, 2009
Sou eu
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconseqüente,
Como de um sonho formado sobre realidades mistas,
De me ter deixado, a mim, num banco de carro elétrico,
Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua,
Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda,
De haver melhor em mim do que eu.
Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa,
Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores,
De haver falhado tudo como tropeçar no capacho,
De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas,
De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.
Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica,
Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar,
De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo —
A impressão de pão com manteiga e brinquedos
De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina,
De uma boa-vontade para com a vida encostada de testa à janela,
Num ver chover com som lá fora
E não as lágrimas mortas de custar a engolir.
Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado,
O emissário sem carta nem credenciais,
O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro,
A quem tinem as campainhas da cabeça
Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.
Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.
Sou eu mesmo, que remédio! ...
[Álvaro de Azevedo]
agosto 21, 2009
Amor Fatis
agosto 11, 2009
W.O.
julho 20, 2009
Noite de Carbíria
Por um instante não soube o que fazer. Possibilidades infinitas passaram por sua cabeça, ou o que pareciam infinitas no momento. Não tinha o hábito de contar as opções que lhe ocorriam na cabeça quando era obrigada a enfrentar situações difíceis.
Um estampido forte a acordou de seu devaneio de divagações desconexas. Aparentemente, algo de vidro havia quebrado. O barulho parecia vir da cozinha.
Tateou a parede áspera à sua direita, procurou algum ponto de equilíbrio. Já sabia onde estava, alquns passos a separavam da porta do quarto. Até a cozinha, porém, seria um grande caminho. Ou tão grande quanto poderia ser numa casa escura, no começo da noite.
Odiava sentir que sua visão sumira, por isso o escuro lhe apavorava tanto. Desde pequena as cores saltavam aos seus olhos, as letras, os desenhos, posteriormente, os filmes e os quadros. Vivia para os olhos, vivia por causa deles. Ter este sentido roubado, sem mais nem menos, era uma verdadeira tortura.
O cérebro se adapta facilmente, pensou ao descobrir que sabia o caminho do quarto para a cozinha de cor. As mãos passavam pelos dois lados do corredor, o barulho da pele roçando com a parede ecoava no ar, o silencio, para ela, era também a falta de luz...mas nos ouvidos.
Riu sozinha dessa insanidade sensorial. Os ouvidos nunca perceberiam as trevas. Para eles, as cores não importam, tão pouco as tonalidades ou as luzes duras e difusas do mundo. Os ouvidos...ouvem.
A sala lhe pareceu cada vez maior, os seus passos não ecoavam mais, sentia o tapete com seus pés descalços. Essa sensação lhe fez parar de sopetão: estava descalça!!! Como poderia entrar numa cozinha provavelmente cheia de cacos de vidro sem saber onde podia ou não pisar?
Arriscaria ou não a integridade de seus pés? Outras questões lhe incomodavam nessa hora: por que a luz acabou? Será que alguém deixou de pagar a conta? Será que estou cega? Alguma ecatombe se caiu na cidade, e os bairros ficaram sem energia elétrica? Enquanto as perguntas surgiam, cada vez mais exageradas e desesperadas, respirou e tomou uma decisão, fez uma escolha: continuou seu caminho.
Resolveu desbravar a cozinha e o piso de vidro quebrado. Nada resolveria aquelas questões, provavelmente, saberia das respostas mais tarde. Se não as tivesse, então não seriam as respostas que queria, ou não teria feito as perguntas de maneira correta.
De qualquer maneira, as velas e os fósforos estavam na gaveta de talheres, mesmo. A luz valia aquele pequeno risco.
julho 01, 2009
T.O.C, T.O.C, T.O.C
maio 14, 2009
Comparações
Como se tudo parasse, e eu pudesse analisar, friamente, os detalhes sórdidos das cores.Mesmo a cena estando em sépia.
Lógica? Razão? Ahn?
Como se, ao mesmo tempo, eu guardasse dentro de mim todos os segredos, de todas as loucuras do mundo. Do meu mundo.
Um ônibus lotado, uma cabeça vazia, uma vida quase completa. Mas, e o que mais?
Como se eu parasse de procurar, incessantemente, por olhares de correspondência. E passasse a encontra-los, sem querer, ao me encarar no espelho.
Memórias, lembranças, tempos. Há tempos.
Como se voltasse ao que era, mas em um universo paralelo. Naquelas doideiras de tempo relativo, de mundo relativo, de opinão relativa. Relalções relativamente relativistas.
Nada mais. Nada menos. Nada apesar. Apenas o ponto. Apenas o objetivo.
É como se eu estivesse vivendo...
março 03, 2009
fevereiro 08, 2009
Sem cortes, sem censuras
O mundo é composto de vários tipos de filhos da puta que, com suas filhasdaputagem, fodem com o planeta É quase uma ação recíproca, o mundo fode com os filhos da puta, e eles fodem com o mundo. Para falar a verdade, acontece mais da segunda opção.
Mas, vamos ao propósito do texto, que te ajudará a saber com quais tipos de filhos da puta você tá lidando! Já que existem tantos no mundo, posso, com certeza, afirmar que existem dos mais variados tipos:
Existe o filho da puta sincero, ou seja, aquela pessoa que não mede esforços em ser sincero com você. Isso pode ser muito bom, uma vez que esta pessoa nunca lhe será falsa ou mentirosa. Porém, por falta de dosagem, este ser pode se tornar o filho da puta sem noção que consegue te deixar pra baixo nos momentos em que você não precisa.
Existe o pseudo-filho da puta, que é aquele que acha que sempre faz mal aos outros. Mas, sem querer faz bem. Isso acontece quando este tipo fala uma coisa ruim, achando que vai se dar mal, e acaba tomando na cara, e vendo que, na verdade, aquela coisa deveria ser dita mesmo.
Existe o filho da puta sádico, aquela pessoa que além de ser filha da puta, adora estar neste papel. Adora torturar, adora falar quando não deve. Adora saber que não faz bem para aqueles a sua volta. Esse sadismo pode ser sasonal, ás vezes é bom ser filho da puta com outros certos filhos da puta que nos rodeiam, não é mesmo?!
Existe o filho da puta inocente, e, acredite, estes se enquadram em um dos piores (só perdem para o último que citarei abaixo) É aquele que não sabe, mas tá fazendo filha da putagem. Diferente do pseudo, ele não acha que está fazendo mal, muito pelo contrário, acredita que esteja fazendo o bem. Ou, que, pelo menos, não esteja fazendo nada de mais. A egocentria filha da pútica deste ser impede que ele veja que as suas ações tem consequencias sobre as outras pessoas, por isso, ele é um dos piores.
E, por fim, existe o filho da puta ator, e, como já dito, este é o pior de todos. O filho da puta ator, tem noção de que está te fodendo, tem noção de todas as coisas que faz, mas não mostra isso pra ninguém. Para falar a verdade, ele mostra que se importa com todos a sua volta, age como se não fizesse filhadaputagem nenhuma, com ninguém, nunca! Dele você não espera nada, e é dele que você toma as piores rasteiras.
A maioria dos casos acima podem ser perdoados, porque fazem parte de personalidades, fazem parte do caráter das pessoas, e, no final das contas, não são estados permanentes destas, são facetas que elas resolvem ou não adotar. Agora, o filho da puta ator, não. Porque, isto tem outro nome: falsidade.Ou seria insegurança?!
Enfim, tomem cuidado. Há filhos da puta em todos os lugares. Inclusive em você mesmo!
janeiro 19, 2009
100%
Assistir a todas as séries, rir de todas as piadas (mesmo as conhecendo de cor e salteado). Ver todos os quadros, das pinturas Rupestres até o mais-alto-modernismo-de-NY-em-09. Descobrir todas as religiões, todas as línguas de todos os países desse planeta, quiçá de outros.
Falar com todas as pessoas. Conhecer todas elas. Conhecer profundamente todas elas. Procurar padrões, destruir padrões, criar padrões. Trendsetter e Trendmaker.
Aprender sobre Física, Economia, Política, Química, Matemática, Informática, Psicologia, Psiquiatria, Filosofia, Medicina, Moda, Artes, Literatura , Cinema ...e por aí vai.
Resolvi ser completa e profunda.
Compleitude. Sim, ás vezes a gente consegue achar sozinhos.