abril 22, 2007

Filosofias delirantes

Por que você respira?
Eu, respiro por uma necessidade biológica, mas respiro também para continuar vivendo, continuar sonhando.Viver é sonhar.
"Why live life from dream to dream, and dear the day the dreaming ends.."
Objetivos?Realidade?
Quem precisa dela?
Quem se apega verdadeiramente a realidade?
Não é uma batalha de empiristas X idealistas, é apenas uma forma de visão do mundo, uma menos e outra mais dolorosa, mas nenhuma sem sofrimento.
O sofrimento não é opcional, a dor sim, aliás, a dimensão da dor sim.
As pessoas nos decepcionam, os caminhos são cheios de pedras, os amores se dissolvem no ar [tudo que é solido dissolve no ar], mas, os sonhos permanecem firmes em nossas cabeças.
Temos que dormir for god sakes!
Tenho que dormir...

abril 16, 2007

To be or not to be .. question?

O que é a vida?Quando ela começa?
E, pior , quando exatamente ela termina?E a alma aonde entra nessa história?
Essas peguntas vão além da filosofia, ás vezes tangem a religião. Mas elas são mais do que isso, elas movem ideologias e movem ações.Matar por amor ainda é matar, roubar pra comer ainda é roubar.
O legal e o ilegal não se aplicam ao que vivemos.As leis foram escritas para manter uma ordem irreal na sociedade, para manter a hierarquia.
Não podemos, não podemos, não seremos nunca.
É isso que nos falam repetidamente.
Não é proibido proibir, mas tudo não é permitido.
Sobre a vida e a morte, bem o que sabemos nos liga ao que acreditamos, ou seja, questão subjetivíssima. As questões continuarão as mesmas, por muitos séculos, e as respostas, de um jeito ou de outro também.
Então... discutimos para que?

Para ocupar espaço nesse site ..
e para ocupar a cabeça com coisas "úteis"

abril 15, 2007

Lagartas, borboletas e cogumelo

(...)
-Um lado te faz crescer, o outro te fará diminuir.
-Lado de que?
- Do cogumelo
(...)
Yin e yang, bem e mal, belo e feio, certo e errado, novo e velho.... tudo é feito de partes.
E elas , querendo ou não, definem uma visão de mundo [Mayra, uhuuuu!!], provocam uma mudança nas pessoas.
Andamos sempre tentando nos encaixar em uma delas, sem saber que na verdade, estamos ENTRE elas.
O lado que nos faz crescer, é o mesmo que nos diminui constantemente.Na verdade, temos que nos sentir menores para crescermos.
Traumas, quedas, machucados, fobias, são mais normais que se imagina. A dubialidade de tudo nos assusta,as duas faces da lua. E apesar de realmente existir um dark side of the moon [Pink Foyd tava certo!], o bright side shines over or heads.
As partes não nos definem. O que somos sobressalta. O que queremos, normalmente, está subtendido.E o que pretendemos ser...
Who knows?


[textiinho meia boca..mas pelo menos nao vou deixar o blog abandonado por causa da minha falta d talento..¬¬]

abril 08, 2007

"Think in bright colors"

Escrevo para me libertar das barras invisíveis que me prendem.São as roupas, os sapatos, as boas maneiras, as hipocrisias, as conversas vazias, as risadas sem significados, as regras, as leis...
Escrevo como se estivesse vomitando, é algo visceral para mim, algo quase primitivo, quase proibido.Por isso é tão gostoso.
Escrevo para ninguém ler, mas intimamante, espero que alguém leia e compreenda as verborréias e verborragias.
Escrevo, e sei que esse é meu único talento. Que o papel e o láis, são os lugares que me sinto livre.[e,agora, o teclado e a tela]
Mas, cuidado, escrevo sem leis, sem medidas, sem regras gramatigais [do português e do inglês], sem pretensões e com algumas primeiras, segundas , terceiras, quartas e até quintas intenções.
Não confie nas minhas palavras, elas são o relfexo de uma mente perigosa [ou semi-psicótica], elas me libertam, são feitas de ferro , fogo e suor.
Escrevo, simplesmente para ser eu mesma, exatamente por isso, não é exatamente uma literatura agradável ou pouco intimista.

abril 07, 2007

Rainha do Tanque

Amigas, fomos ludibriadas. É isso que tenho a dizer, fomos enganadas desde pequenininhas, os contos de fadas mentiam , sim , isso já sabíamos, mas eles não eram apenas hisórias inventadas para nos entreter, eram criadas para nos fazer sonhar. Mesmo sem saber, criamos falsas expectativas do mundo por causa dessas malditas historinhas.Meninas, não existe um príncipe encantado, a fada madrinha não aparece,o sapo é apenas um anfíbio, o beijo não desperta nada a não ser o desejo, os sapatinhos de cristal quebram e o felizes para sempre é só um eufemismo e um embelezamento da palavra fim.Mas, não quero me desvirtuar do tema,nem começar a dissertar sobre como a socieade foi moldada a partir de pequenos preceitos que nasceram na Idade Média e que vivem até hoje em nossos corações.Aliás, acho que posso encaixar isso nos jardineiros, e nas rosas, por que não nas rosas?Ao falarmos de homens , pensamos sempre naquele homem ideal para nós mesmas, o bonito,o inteligente, o gentil , o engraçado, e por aí vai.Somos direcionadas a pensar em um companheiro ideal, marido impecável,amante fogoso e cidadão completo. E isto, companheiras, não existe.O companheiro ideal, seria aquele que nos acompanharia em todas as nossas jornadas, em todas as nossas inseguranças, e mudanças de rumo de vida, e , os homens são egoístas demais para pensarem em algo que foge da vidinha deles, ou que melhore a vida do outro.O marido impecável seria aquele que não nos escravizarizaria em tarefas domésticas, não exigira que nos tornássemos uma parte de casa, como um eletrodoméstico;seria aquele que não se importaria ao receber um salário menor que o nosso, aquele que não nos visse como mãe dos filhos e deles mesmos, e vamos e convenhamos meninas, os homens não crescem o bastante para se tornarem 100% independentes, sempre precisam de uma mulher a cuidar de suas coisinhas.
O Amor nãotem nada a ver com isso.Continuando.O amante fogoso, bem , todas nós sabemos o que um amante fogoso é, principalmente , o que ele não é. Mas, não me cabe aqui falar sobre sexo, até porque não é só isso que se resume a figura masculina, não para mim, não depois de terem inventado um certo brinquedinho;os homens não conseguem , na sua maioria, depois de um tempo, cumprir seu papel entre quatro paredes,o sexo vira rotina, a rotina os cansa, o cansaço os transformam; eles colocam a culpa na genética, nos hormônios, mas a verdade é que eles não conseguem ser fiéis e não conseguem ser viris o tempo todo.O cidadão completo seria aquele atuante e preocupado com o mundo em que vive, o que nos faz voltar ao egoísmo inicial.Para os homens é vantajoso sustentar essa sociedade desigual e desumana, pois é através dela que suas pseudo-vantagens aparecem , as guerras comprovam que a violência vigora em suas almas, e que eles gostam disso.Por causa disso tudo, amigas, não sou a favor de discutirmos qual é o homem ideal, ou como ele se apresenta para nós.Devemos discutir qual é o papel da mulher, e como podemos melhorar isso sempre.Como podemos nos libertar das amarras do casamento e do convencional, nos libertar do politicamente correto, da Igreja, da maternidade.Desvendar e trabalhar com a nossa mística, sem nenhum homem nos dando apoio.Temos que procurar a independência, a sonhada autarkheia, a mesma que a Mulher de Atenas defendeu ir para os filhos e maridos, deve ser almejada por nós mesmas.Como já disse antes, não existe homem perfeito; mas tem como existir uma mulher perfeita, ou várias delas.A mulher perfeita é aquela que não se submete a ninguém, que não precisa de ninguém para ser o que é, é aquela que não sente nenhuma realização ao encerar o chão da cozinha, ou em agradar o homem que ama.Enfim meninas, o explendor da rosa em si que a faz ser notada, é seu perfume prórprio que cativa, e por causa de suas pétalas e espinhos pode ser considerada linda, e não por causa de um jardineiro que a tenha plantado, regado ou protegido.

Ass.: Patrícia Galvão , ou , Pagu

abril 05, 2007

Baseado em fatos reais

Essa é uma história verdadeira, aconteceu com uma menininha que conheci. E foi ela quem me contou enquanto olhava para o céu e para as estrelas.
Ela tinha 3 anos quando descobriu muitas coisas em sua vida, a escolinha, o mundo imaginário, as "letras". E tinha quase 3 anos quando conheceu pessoas que mudaram o rumo de tudo que pisara a partir de então.
A amizade nasceu , não ali, não na pré-escola, nem em todos os anos de convivência numa mesma sala de aula, nasceu na conexão dos olhares , na compreensão desses mesmos, nasceu no xingamento mútuo, nas citações em jornais escolares e na moeda de cinco centavos devolvida.
A menininha assustada não sabia, mas ela tinha aumentado a sua família.A menininha não sabia mas já estava amando, e um amor muito maior do que qualquer outro, o amor de um amigo por outro, de um irmão por outro.
Foi o tempo que passaste com a tua rosa que a fez especial, ela leu isso num livro uma vez, e recitou essa frase para mim de cor. Como se esta pequena frase resumisse anos de conhecimento.
As rosas nascem, as rosas crescem e certas rosas não morrem, mas deste último fato a menininha não sabe.
E agora, essa menininha se diz crescida, se diz adulta, mas no interior sabe que é e sempre vai ser uma menininha, não sabe como reagir sem essas pessoas que conheceu, não sabe o que fazer sem suas irmãs por perto, velando por sua segurança e por sua auto-estima.
Ela acha que irá perdê-las para o mundo, acha que irá perdê-las para qualquer coisa.
A pobre menininha sabe que não pode substituí-las , procura pessoas, acha pessoas; procura aproximações e intimidades, também os acha;procura e acha; mas sabe , e ela me contou isso bem brava com as mãos na cintura, que ninguém mais entra nessa família, talvez primos, cunhdaos , tios , mas nunca outros irmãos, outras irmãs.
Por isso chorou ao contar.
Lágrimas da separação iminente e do distanciamento nem sempre inerente.

abril 04, 2007

O que fazer às 3 hrs. da manhã?...

..ou A falta que a ECA me faz...
...ou O lamúrio de blues nenhum...
...ou A droga da insonia...
...ou A falta de idéias...
...ou Sparta comanda...
...ou Diário de bordo numa sala de cinema...
...ou Dia de quase-sorte [ou quase-azar]...
...ou Por que ainda penso nele?...
...ou Patricinhas de Bervelly Hills...
...ou Jornalista de meia tigela...
...ou O inferno sem Dante....
...ou Alma de poeta, olhos de Sinatra [vontade imensa de ver esse filme repetidamente].

Pronto, já posso virar a Clarice Lispector, só falta o romance..
rsrs
Ironia até a última palavra.
opa, não é que daria um bom título?!

abril 01, 2007

Confissões de uma mente perigosa [I]

Estranho como as pessoas vão e vem na nossa vida, e nos momentos de nossa vida.
Um amor pode ser um Amor, ou pode ser uma paixonite aguda,que quando passa, vira apenas uma bobeira da época.
Os passados condenam sim, sempre condenaram, mas exatamente por isso eles não devem ser esquecidos.
O que fizemos não nos redime de nada, o que dizemos não nos redime de nada.O perdão é divino,mas não é muito real.
Claro que existe o arrependimento, e claro que ele dói.Mas fazer o que?
Let it be, disse McCartney, ou a Maria no sonho dele. let it be, digo eu sempre pra mim mesma, e para os outros.
Deveríamos ter mais poder sobre o nosso coração, devímos ser imortais, deíamos ser mais pacíficos, devíamos ser ... tantas coisas que simplesmente não somos, que listá-las só será mais doloroso.
Os sentimentos machucam ás vezes, e mesmo assim são compensadores.As lágrimas da incerteza são compensadas pelo abraço amigo, pelo abraço protetor; a raiva da injustiça é compensada pelo sorriso incontestável da Verdade; novamente, as lágrimas pelo intangível´são compensadas pelas risadas companheiras.
A vida não é bela, o filtro solar É necessário e a primeira impressão não fica de jeito nenhum.
Estranho como as pessoas vem e vão, mais estranho como elas permanecem e mais estranho ainda como ficamos tão tocados por elas.

[= Meus amigos formaram e formam quem eu sou, e eles são os principais responsáveis pelas minhas conquistas, e pelos meus "crescimentos"]