setembro 01, 2008

Sobre surtos e psicoses [e mais coisas]

Quanto mais eu tento entender as pessoas. Mais essa tarefa me parece impossível.
Ás vezes uma simples observação acarreta situações inimagináveis. Sabe aquilo que você tem certeza que todo mundo viu, e que, no final, era apenas um detalhe.
Estranhos esses detalhes.
É neles em que estão as relações. É por causa deles que existem os sentimentos.Mesmo os sentimentos mais sórdidos e idiotas.
No detalhe do sorriso enviesado, no detalhe do olhar pra baixo, e das não-palavras, que está a comunicação. Na sutileza de uma ironia, na sutileza de uma mesa e 3, 4 ou 5 cadeiras, na sutileza do tempo gasto no abraço de despedida. Deve ter algo escondido nisso tudo. O inominável está presente, mesmo quando as frases emergem da mente e passam para a boca sem querer.
Como é se sentir completamente entendida? Díficil, mas sei responder essa questão.
Num mundo perfeito, todos saberiam respondê-la.
Ou não.

Vira a moeda, sorte ou azar. Ou acaso.
Ou coincidencia.Ou sintonia. Ou unissono.

Não sei.
Não sei mais de nada.
Já que as pessoas estão cada vez mais ininteligíveis, a filosofia do não-saber se torna mais aceitável.

E...se o circo pegar fogo, por favor, alguém salve os animaizinhos de pelúcia.

2 comentários:

Daurício disse...

concordo em gênero, número e grau ^^
detalhes são parte do todo siiiim.

Gestalt neles =D

Mary V. disse...

isso me leva ao questionamento de sempre: até que ponto, de fato, nos fodemos?

detalhes podem ser mortais
beeeijo