setembro 15, 2009

Full Circle

Turn around. Turn around. Turn around.

Spin around. Spin around. Spin around.

O mundo gira. Enquanto isso, as cores e os flashes passam na frente dos meus olhos. Como se estivesse rodando mais rápido, cada vez mais rápido.

O equilíbrio se vai, junto com toda e qualquer ideia de fixidez. Mas, antes de cair, uns segundos antes de perder totalmente a noção, a imsensidão toma conta dos pensamentos e, por uns milésimos de milésimos de segundo, consigo entender a razão do mundo girar.Então caio.

Ao cair, levo as luzes, as cores, os flashes ainda presos aos meus olhos. Caio. Fico no chão. Deitada, o mundo ainda gira. É engraçado, mas enquanto você está rodando, enquanto você está ativa, tudo parece fazer muito mais sentido. Agora, quando está deitada, num chão que está, sim, girando, mas numa velocidade bem menor que a sua, a convulsão parece uma grande bobeira.

E, lógico, começam a vir os efeitos colaterais, a náusea, a tontura, o mal estar. Valeu a pena ter girado tanto? Será que a sensação foi tão boa assim? Será que o momento lisérgico era para durar pra sempre?

Nada importa. Já estou no chão. Já parei.

O mundo gira. Mas isso não significa que temos que rodar junto. Muito menos que não possamos fechar os ciclos.

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