abril 01, 2007

Confissões de uma mente perigosa [I]

Estranho como as pessoas vão e vem na nossa vida, e nos momentos de nossa vida.
Um amor pode ser um Amor, ou pode ser uma paixonite aguda,que quando passa, vira apenas uma bobeira da época.
Os passados condenam sim, sempre condenaram, mas exatamente por isso eles não devem ser esquecidos.
O que fizemos não nos redime de nada, o que dizemos não nos redime de nada.O perdão é divino,mas não é muito real.
Claro que existe o arrependimento, e claro que ele dói.Mas fazer o que?
Let it be, disse McCartney, ou a Maria no sonho dele. let it be, digo eu sempre pra mim mesma, e para os outros.
Deveríamos ter mais poder sobre o nosso coração, devímos ser imortais, deíamos ser mais pacíficos, devíamos ser ... tantas coisas que simplesmente não somos, que listá-las só será mais doloroso.
Os sentimentos machucam ás vezes, e mesmo assim são compensadores.As lágrimas da incerteza são compensadas pelo abraço amigo, pelo abraço protetor; a raiva da injustiça é compensada pelo sorriso incontestável da Verdade; novamente, as lágrimas pelo intangível´são compensadas pelas risadas companheiras.
A vida não é bela, o filtro solar É necessário e a primeira impressão não fica de jeito nenhum.
Estranho como as pessoas vem e vão, mais estranho como elas permanecem e mais estranho ainda como ficamos tão tocados por elas.

[= Meus amigos formaram e formam quem eu sou, e eles são os principais responsáveis pelas minhas conquistas, e pelos meus "crescimentos"]

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