maio 01, 2007

Pulando a cerca

Honestamente, a quantidade de caminhos a se tomar me deixa mais perdida.É como se não tivesse nenhum caminho à minha frente.
Direita, esquerda, frente , trás, nordeste, noroeste, sudeste, sudoeste...Inúmeras ruas, esquinas, bares de esquinas (mas desses a gente sempre esquece, ou, quer esquecer), cruzamentos.
Quando nosso caminho cruza com outros, de outras pessoas, tentamos mais que tudo, manter apenas o nosso, mas é impossível não dar uma escapada e andar pela rua do outro.
Não que a grama do vizinho seja sempre mais verde, ou mais bonita, ela é apenas mais sedutora. A mesmice nos cansa,me cansa, e o vizinho, o outro, a outra rua, os caminhos alternativos nos acordam, chacoalham a nossa cabeça gritando "EXISTE, EXISTE SIM VIDA DENTRO DESSA SUA ROTININHA!!ACREDITE!".
Mas,apesar de nos cansar, a mesmice é necessária.Assim como ir no banheiro, comer , dormir ou ter de ficar na fila do banco.Ela é inevitável.
Mesmo com muitas opções na nossa frente, escolhemos aquela mais segura, que tem mais a ver com o que vivemos no momento, ou seja, escolhemos viver na rotina.
Há estradas, auto-bans, BR´s , SP´s, Anchieta, Imigrantes, Bandeirantes, Conselheiro Nébias, Paulista, Consolação,Augusta,Angélica,Mato Grosso,Lobo Viana, Afonso Pena, Frei Vital, Ana Costa, Raposo Tavares, Pinheiros, Alagoas, Oswaldo Cruz .... e , lógico, Frei Francisco Sampaio
.... qual delas é a certa?
Só o futuro dirá!
Por isso que digo, a quantidade de caminhos me confunde!

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