maio 29, 2007

Dessa vez, eu posto...

Já entrei tantas vezes nessa página que se eu tivesse feito um texto pra cada vez, ela já estaria cheia de new´s essays.
As palavras fugiram de meu pensamento, e embora pense com elas, nunca estou junto delas.Na verdade [odeio essa expressão], as palavras me traem.
Já me traíram uma vez, duas , três.
Elas simplesmente escapam, impressionante.
São escorregadias, macias, feitas de gelatina de ouro, porque elas valém muito.Uma palavra perdida nunca pode ser totalmente recuperada.
E, continuo nessa luta vã, luta que rompe manhãs, como disse um poeta que de tanto falar por mim já é quase íntimo.
O reino das palavras, Drummond, não é surdo, é barulhento, elas urram por nossa atenção, mas, pelo menos eu, não as escuto, são muitas e eu pouca.
A chave da porta não existe, pois esta esta sempre escancarada.Apenas os corajosos entram.
Decifra-te ou devoro-me.
Essas pequenininhas conseguem ser traicoeiras.
Essas pequenininhas conseguem ser abençoadas.
E essas pequenininhas ficam gigantes nas mãos de homens como você Drummond, mineiro e poeta e descobridor da minha alma.[ai q brega!]
Enfim.. só escrevi por questão de honra.. Já que a minha foi restaurada.

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